terça-feira, 16 de abril de 2013

“Agua e vermelho”

Deitei a mão no espeto de ferro

E ouvi um grito no oceano lá no fundo

Nesses céus marinhos!

Cavei na terra um buraco e coloquei uma

Árvore deitada; para amanhã ter o gosto

Da esperança e a luz de um caminho no

Sangue…

Enfeitei o corpo; de floresta abandonada, e

Corri no meio da lua sem que o tempo me

Visse e; a púrpura do por do sol veio ao meu

Encontro como quem beija a luz do dia,

No ultimo segundo de vida!

Como quem queima os olhos com fogo;

Um jardim abandonado no coração e

As lágrimas que escorrem pelas paredes

Continuamente os sonhos que fogem no

Tempo. Ofereci um poema a uma flor e

Nos campos e nos caminhos e nas flores do outro

Lado das almas; um frenético e magnífico

Pernoitar dos sentimentos… 


Bartolomeu R. Costa Cabral